quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Agradecimentos

Caros parceiros, amigos e clientes,

2010 foi um ano de muitas lutas e conquistas!

Vamos continuar trabalhando para que nossos desejos sejam alcançados. A Solange Viana Notícias SC Ltda agradece as parcerias realizadas e deseja à todos um Natal com muita paz, carinho e amor e que 2011 seja repleto de excelentes notícias, com muita arte!

Forte abraço, Solange Viana
dez/2011

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A CASA museu do objeto brasileiro na Monica Bergamo

Leia hoje na coluna MONICA BERGAMO - da Folhade São Paulo:

CURTO-CIRCUITO

- O museu A Casa, de Pinheiros, dedicado ao design, fará até março exposição e venda de louça morena do povoado de Poxica (Sergipe).

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Leia na Revista Fashion

Louça de Barro de Poxica, que acontece na A CASA museu do objeto brasileiro, é destaque na Revista Fashion, é só clicar aqui para ler/ver a matéria.
Abre quinta-feira, 16/12, a partir das 19h30.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ibirapuera recebe experimento ambiental

Eólices Experimento Ambiental
Intervenção de Renata Mellão no Parque Ibirapuera
Início: 05 de dezembro de 2010 até de 2011

Renata Mellão realiza a partir de 05 de dezembro, uma intervenção no Parque do Ibirapuera. Trata-se de um experimento ambiental, onde um seguimento de 500 varas de bambu formam uma eólice instalada no Parque da Paz (portão 07).

“Este experimento eu já venho trabalhando desde 2005, em outros lugares, agora ele chega ao espaço público mais amplo, onde maior número de pessoas terá acesso à experimentação. É uma alegria ver as eólices neste contexto”, conta entusiasmada Renata Mellão.

Para o Diretor do Parque Ibirapuera, Heraldo Guiaro, esse tipo de intervenção é fundamental para estimular a população a ver outras coisas que acontecem no parque. “Esse tipo de ação faz com que as pessoas tenham outra percepção do Parque”, conta Heraldo.

A ação acontece até meados de janeiro, no Parque do Ibirapuera. O projeto teve apoio da administração da Secretaria Municipal do Verde e Meio.

SERVIÇO:
Eólices Experimento Ambiental
A partir de 05 de dezembro de 2010 (exposição por tempo indeterminado)
No Parque Ibirapuera - próximo a Praça da Paz. (portão 07)

Assessoria de imprensa: Solange Viana
tel (11) 4777.0234 - solange.viana@uol.com.br
Mais notícias no Blog: http://solangeviana.blogspot.com/

Projetos de Arte Ambiental realizados por Renata Mellão

PROJETO VER A ÁRVORE - 2010
PROJETO EOLICES - 2005
PROJETO CALÇAMENTO BRIGADEIRO - 1990
PROJETO INSTALAÇÃO VAGA-LUME - 1989
PROJETO CONSTELAÇÃO - 1987
PROJETO CORREDOR ARCO-ÍRIS - 1986
PROJETO TULIPAS FORTALEZA - 1986
PROJETO TULIPAS MARGINAL PINHEIROS - 1986
PROJETO CRUZAMENTOS - 1985
PROJETO TEIAS COLORIDAS - 1985

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Paulo Bordhin abre seu ateliê com exclusividade
na Vila Madalena
de 12 a 19 de dezembro das 10h às 20h

Mais de duzentos acessórios exclusivos, esculturas, luminárias e sapatos customizados (em parceria com a marca Lasso) estarão à venda no Ateliê de Paulo Bordhin. É uma ótima oportunidade de conhecer o trabalho deste artista que vem fazendo grande sucesso com seus objetos trabalhados com alumínio e tratados em diversas cores e pedras brasileiras e cristais austríacos.

Bordhin realiza seus acessórios como se fossem verdadeiras obras de arte. Acaba de fazer o cenário para o Prêmio Trip Transformadores (foto acima), e não pára por ai. Seus acessórios fazem tremendo sucesso e estarão a disposição de descolados a partir do próximo domingo, 12, até dia 19 de dezembro com preços especiais de final de ano.

São colares, anéis, pulseiras, braceletes, enfim, uma variedade de deixar qualquer um encantado com suas obras. Vale conferir!

SERVIÇO:
Atelier aberto do artista Paulo Bordhin
De 12 a 19 de dezembro, das 10 às 20hs
Rua Oscar Caravelas, 180 (altura do nº 1800 da Rua Heitor Penteado)
tel (11) 2615 2707 - Aceita cartão Cielo
http://www.paulobordhin.com.br/

Assessoria de imprensa: Solange Viana
tel(11) 4777.0234 – solange.viana@uol.com.br

Paulo Bordhin é um artista múltiplo , escultor, designer de jóias, instrumentista e compositor. É também ator de teatro, cinema e TV. Em São Paulo, participou de vinte montagens teatrais, 150 filmes publicitários, quatro telenovelas e dois longas-metragens. A sua próxima exposição no início de 2011 será a reedição de ENTREATO, que excursionará por 50 unidades do SESI, durante cinco anos. Esta mostra reúne esculturas em arame de alumínio, além de adereços, cabeças, anéis e colares, com inspiração no universo mítico-teatral e que foram feitas em camarins de teatro, entre atos de peças das quais participou. Com mais de dez exposições em cidades brasileiras e em Nova York, sua última individual “Entreatomos” aconteceu no TU Mercado de Arte em novembro de 2009. Tem obras em exposição permanente na Zona D da Sala São Paulo –OSESP e em seu próprio atelier na Vila Madalena. Em Outubro de 2010, construiu a escultura “Paineira”, com cinco metros de altura, cenário para o Prêmio Trip Transformadores.

Paulo Bordhin é gaucho, nascido em São Luiz Gonzaga (RS) e formou-se em Jornalismo e Artes Cênicas.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A CASA apresenta nova exposição

A Casa museu do objeto brasileiro recebe da Promoart + Cultura a tradição popular da louça de barro de Poxica

A partir do dia 16 de dezembro, quinta-feira, até 18 de março de 2011, A CASA museu do objeto brasileiro, receberá a exposição e venda de obras de Louça morena do povoado de Poxica, uma das mais importantes regiões brasileiras de tradição popular na produção e comercialização de louças de barro, localizada no município de Itabaianinha, em Sergipe.

A exposição faz parte do projeto Sala do Artista Popular, que é uma realização do Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (Promoart)/Programa Mais Cultura, do Ministério da Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) e Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec), que contam com a parceria regional de A CASA museu do objeto brasileiro, além da parceria institucional e apoio financeiro do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Itabaianinha

Itabaianinha está localizada na região centro-sul do Estado de Sergipe, a 118 km da capital Aracaju, com aproximadamente 38.000 habitantes divididos entre os cerca de cem povoados da região. É referida sempre como a “Princesa das Montanhas”, como a teria batizado o poeta sergipano João Pereira Barreto, por sua localização entre cadeias de montes.

Se a produção cerâmica destinada à construção civil logo se anuncia na paisagem, ao olhar imediato do visitante escapa haver ali uma outra atividade que transforma o barro, dispersa nas oficinas de seus produtores, em geral instaladas no ambiente doméstico. A “louça morena”, como a chamou Cecília Meireles, pode ser encontrada na área urbana ou em diferentes povoados. Fazer peças de barro em Itabaianinha aparece como uma atividade caracteristicamente masculina quando ocorre o uso do torno, mas a produção manual de louça para uso doméstico é de domínio feminino. E é no povoado Poxica, a sete quilômetros de Itabaianinha, que a produção manual da louça de barro está concentrada e adquire expressão.

“É coisa passada de geração”

As louceiras de Poxica modelam mais frequentemente vasilhas arredondadas – passarinhos, caqueiros, pratos e alguidares. Mais recentemente produzem travessas, além de grande variedade de peças introduzidas – lembradas, aprendidas ou inventadas – por dona Valdeci, conhecida por Nem, sejam panelas, xícaras, bules, sopeiras, flores, moringas e tantas mais.

Começaram a aprender crianças ainda, quando, olhando as mães, se distraíam fabricando boizinhos e miniaturas para as brincadeiras. O aprendizado da louça se iniciava com os “passarinhos”, vasilhas pequenas assim chamadas porque nelas se usava deixar água para essas aves coloridas virem beber e se refrescar. À medida que pegavam jeito cresciam as peças, abrindo-as a partir de seu interior e fazendo girar o barro entre as palmas das mãos, como em uma espécie de torno imaginário.

As mulheres do povoado perguntam apreensivas quem irá continuar fazendo a louça quando as que aí estão também deixarem, mas, de pouco em pouco, moças e meninas têm chegado, revelando que dar forma à massa espessa é memória compartilhada e que no fazer do barro pode estar guardado um percurso também para si.

Fonte: ZACCHI, Marina Sallovitz. Catálogo da exposição Louça Morena puxada à mão: o fazer do barro no povoado de Poxica. Novembro de 2010.

SERVIÇO:
Exposição Louça morena do povoado de Poxica
Abertura: 16 de dezembro, quinta-feira, às 19h30
De 17 de dezembro de 2010 a 18 de março de 2011
Dia e horário de funcionamento: de segunda a sexta das 10h às 19h
A CASA museu do objeto brasileiro
R. Cunha Gago, 807, Pinheiros I 05421 001 São Paulo – SP
+ 55 11 3814 9711 – acasa@acasa.org.br – www.acasa.org.br – twitter.com/museuacasa
Realização
Promoart + Cultura (Ministério da Cultura, Iphan, Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro)
Parceria regional
A CASA museu do objeto brasileiro
Parceria institucional e apoio financeiro
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Assessoria de imprensa: Solange Viana
tel 11 4777.0234 – solange.viana@uol.com.br e solangeviana80@gmail.com
Mais infos: http://solangeviana.blogspot.com/

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ouça na Rádio Eldorado

O 2º Prêmio do Objeto Brasileiro, realizado pelo museu A CASA, é destaque na coluna de designer por Baba Vacaro na Rádio Eldorado FM. Ouça clicando aqui.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Christian Ullmann para o iG

O designer Christian Ullmann comentou em sua coluna do iG sobre o 2º Prêmio do Objeto Brasileiro.

Sob o título: Artesanato: democracia e diversidade - Cada vez mais valorizado, o trabalho artesanal ganha destaque no Prêmio do Objeto Brasileiro

Vale checar. É só clicar aqui.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os premiados do 2º Prêmio do Objeto Brasileiro

A CASA museu do objeto brasileiro, em cerimonia realizada em 20 de outubro, premiou os seguintes concorrentes:

2° PRÊMIO OBJETO BRASILEIRO - LISTA DE PREMIADOS



CATEGORIA OBJETO DE PRODUÇÃO AUTORAL


1º PRÊMIO
Mesa Reverso (Claudia Moreira Salles)

2º PRÊMIO
Coleção Retrós (Nao Yuasa)

CATEGORIA OBJETO DE PRODUÇÃO COLETIVA

1º PRÊMIO

Fronteiras – Livro em Tipografia e Xilogravura
Xilo Ceasa

2º PRÊMIO

Linha de Almofadas de Crochê com Fibra de Banana
Samira Silva Costa, Maria Depin, Ivone Mathias, Zenita Scharuth Ersching, Mara Christina Klain e Orbitato - Instituto de estudos em arquitetura, moda e design



CATEGORIA AÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL

1º PRÊMIO

Projeto ASAS – Artesanato Solidário no Aglomerado da Serra
Universidade FUMEC - Faculdade de Engenharia e Arquitetura e ASAS AGLOMERADAS

2º PRÊMIO

Projeto Experiência Design – Cabanos
Carlos Augusto Souza Alcantarino, Flavia Pagotti, Joana Pessoa, Oio Design, Sincrodesign e SuperLimão Studio

CATEGORIA NOVOS PROJETOS

Revestimento do Projeto Cadeira que Troca de Roupa
Adrienne Rabelo

Projeto SIPROAR – Sistema de Proteção ao Artesanato
Andréia Sales

MENÇÃO HONROSA

Rede Asta
Associação Instituto Realice

A mostra dos finalistas continua até 10 de dezembro no museu localizado a rua cunha gago, 809 - tel 3814.9711 - acasa@acasa.org.br - www.acasa.org.br - de seg a sex das 10h às 19h - entrada franca

assessoria de imprensa: solange viana
solange.viana@uol.com.br
solangeviana80@gmail.com

A Pipa também é destaque

Leia no Arte Ref matéria sobre a exposição: Desejo de debate: Pintura? que acontece até 10 de dezembro no Ateliê A Pipa. É só clicar aqui.

2º Prêmio do Objeto Brasileiro é destaque no Artref

Leia matéria publicada no Art Ref (arte referência) clicando aqui!
Boa Leitura.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ateliê A Pipa realiza exposição de Pinturas

Ateliê A Pipa apresenta exposição coletiva: Desejo de debate: pintura?
Com trabalhos dos artistas Jeff Chies, Felipe Goes, Jorge Moura e Enzo Ferraz
Abertura: dias 22/10, sexta, a partir das 19h e
23/10, sábado, das 14h às 19h
visitação de 25 de outubro a 10 de dezembro de 2010

A Pipa – ateliê dedicado a arte contemporânea e seus questionamentos apresenta, a partir do próximo dia 22 de outubro, a exposição Desejo de debate: pintura? com trabalhos dos artistas Jeff Chies, Felipe Goes, Jorge Moura e Enzo Ferraz, que apresentam suas produções em pintura. Os trabalhos expostos procuram estabelecer um diálogo entre a longa tradição do meio e suas práticas e reflexões contemporâneas, de forma a qustionar afirmações dadas sobre a permanência ou morte da linguagem pictórica e de colocá-la em conexão com as outras possibilidades artísticas contemporâneas. A exposição permanece até 10 de dezembro.
Quais são as demandas por parte dos artistas diante do mundo globalizado e da informação em massa, geralmente sem o crivo crítico? Seriam os lugares institucionalizados – museus, universidades etc. – suficientes para que o artista se prepare para atuar ou existem outros modos de compor e digerir o extenso conhecimento necessário para uma formação? E quais as possibilidades e limites da atuação nos diferentes circuitos que compõem o sistema artístico na contemporaneidade e, em uma cidade como São Paulo?

Para ampliar as ações que constituem uma formação acadêmica para o artista, a proposta do Atelier A Pipa tem como objetivo, entre outros, provocar debates e proporcionar experiências significativas aos interessados no campo artístico e da cultura, entendendo que refletir e criticar são os fundamentos para a constituição do pensamento e da investigação artística.

Para isso, cursos, conversas e exposições são organizadas pelas artistas plásticas, Fernanda Izar e Luciana Felippe, envolvendo artistas com desejo de debate, prontos para expor sua propostas e questionar prováveis e prontas respostas. Venha conferir.
SERVIÇO:
Desejo de debate: pintura?
Jeff Chies (foto 4), Felipe Goes ( foto 2), Jorge Moura (foto 3) e Enzo Ferraz (foto 1)
Abertura: dias 22/10, sexta, a partir das 19h e 23/10, sábado, das 14h às 19h
Visitação: de 25 de outubro a 10 de dezembro de 2010
Local: Atelier A Pipa
Rua Fidalga, 958 - Vila Madalena -(entrada pela rua Rodesia) email: apipa@uol.com.br
8389.9755 | 9131.4280
Visitas somente com hora marcada
Texto apresentação: Mirtes Marins

Assessoria de imprensa: Solange Viana
Tel 11 4777.0234 – solange.viana@uol.com.br

terça-feira, 28 de setembro de 2010

2º Prêmio do Objeto Brasileiro

A CASA museu do objeto brasileiro apresenta mostra dos selecionados para o
 2ª edição do Prêmio do Objeto Brasileiro

Criado em 2008 o “prêmio do objeto brasileiro”, chega a 2ª edição com 31 selecionados de todo Brasil, sendo 01 da Bahia, 01 do Tocantins, 01 do Espírito Santo, 02 de Minas Gerais, 01 da Paraíba, 01 de Pernambuco, 02 do Rio de Janeiro, 02 do Rio Grande do Sul, 02 de Santa Catarina e 18 selecionados de São Paulo.
abertura – 20 de outubro, quarta-feira, 19h30, convidados
visitação: de 21 de outubro a 10 de dezembro de 2010

Com total de 281 inscritos e 398 objetos/projetos de 16 estados do país, entre designers, artesãos, associações e instituições, a 2ª edição do Prêmio do Objeto Brasileiro já é um sucesso. O júri coordenado por Christian Ullmann teve como jurados: Baba Vacaro, Jum Nakao, Mara Gama e Renata Mendes, onde 31 artistas foram selecionados para a fase final. A premiação será na abertura da mostra que acontece na A CASA museu do objeto brasileiro, no próximo dia 20 de outubro, quarta-feira, às 19h30 para convidados.

A 2ª edição do Prêmio Objeto Brasileiro vai destacar e premiar o que houve de melhor no encontro entre design e produção artesanal no país a partir de janeiro de 2008. Os prêmios vão de R$1.500 a 10mil reais.

Para diretora d' A CASA, Renata Mellão, “o prêmio vem consolidar o trabalho desenvolvido pelo museu e visa criar referências e incentivar a produção que resulta da união do design com a produção artesanal. Além de destacar objetos bem concebidos com qualidades técnicas e estéticas, o prêmio contribui no sentido de valorizar ações que promovem a consciência ambiental e a geração de renda para os artesãos envolvidos”, explica Renata.

Christian Ullmann, coordenador do júri, acredita que, “Mais uma vez a qualidade e quantidade de participantes do prêmio nos surpreendeu, a produção artesanal segue crescendo, consolidando-se como nicho de mercado e colaborando com comunidades e ONGs o melhor dos dois universos design e artesanato se juntam para desenvolver a nova geração de produtos brasileiros”.

o júri

Baba Vacaro, formou-se em design de produto pela FAAP em 1986. Mantém um escritório próprio em que faz projetos de produtos, presta consultorias e atua em gestão estratégica de design. Tem sido palestrante freqüente em eventos ligados à cultura do design e é articulista convidada de revistas especializadas em design e decoração. Duas vezes por semana, apresenta o boletim Eldorado Design, na rádio Eldorado AM-FM. Responde pela direção de criação das marcas Dominici, Dpot e St.James.

Acho muito valorosa a iniciativa de se pensar, promover e discutir as interfaces entre artesanato e design. Lina Bo Bardi, há muito tempo atrás, já dizia que o Brasil deveria ter uma indústria a partir das habilidades que estão na mão do povo, para a formação de um desenho original e brasileiro. Depois de tanto tempo, ainda temos esse percurso a trilhar”.

Christian Ullmann, coord. do júri é especialista em design para a sustentabilidade, designer de produto, especialista em desenvolvimento de produtos com a utilização de recursos naturais renováveis, resíduos pré e pós consumo e produção semi-industrial. Consultor para empresas, instituições e governo com ampla atuação no Brasil e Latino America. Recebeu prêmios na Itália, no Brasil e na Argentina com móveis residenciais, de escritório e objetos. Sócio diretor da iT Projetos – escritório de desenvolvimento de produtos e projetos socioambientalmente responsáveis. Professor da Pós-Graduação em Design sustentável da Universidade Mackenzie, São Paulo. Editor da coluna design para a sustentabilidade do Portal iG Casa, Revista ABCDesign, da Rede Latinoamericana de Design e do Portal Design Brasil.

Jum Nakao é estilista e diretor de criação. Realizou em junho de 2004, no São Paulo Fashion Week, a performance a costura do invisível em que modelos rasgaram elaboradas roupas feitas de papel vegetal. Atualmente desenvolve múltiplas atividades como concepção e direção de arte, exposições, aulas, palestras, design de produtos a convite de empresas, fundações, museus e instituições no Brasil e no exterior.

Acho o prêmio fundamental em um país tão jovem, diverso e rico como o Brasil, por fomentar a alfabetização estética através do design”.

Mara Gama é jornalista formada pela PUC de São Paulo e tem pós-graduação em Design Gráfico. Assina o BlogDesign http://blogdesign.blog.uol.com.br/ com notícias sobre design, interfaces, arquitetura e urbanismo. Em 2009, assinou o texto da exposição "Fragmentos: artefatos populares, o olhar de Lina Bo Bardi ", que reapresentou ao público no Centro Cultural Solar Ferrão, na Bahia, o acervo das grandes exposições da arquiteta Lina Bo Bardi. Foi curadora da exposição Carlos Motta, em 2004, em São Paulo, sobre os 25 anos de carreira do arquiteto e designer, e é autora do livro sobre a obra de Carlos Motta publicado pela editora DBA. Fez parte do júri do prêmio design Museu da Casa Brasileira nas edições de 2006, 2007 e 2008 e integrou o júri do Salão Design MovelSul 2009. Atual diretora de qualidade de conteúdo do UOL, foi ombudsman da empresa por dois mandatos consecutivos, gerente geral de criação e entretenimento e foi parte da equipe que implantou o portal, em 1996. Atuou como repórter das revistas Isto É, Arquitetura e Urbanismo, do jornal Folha de S. Paulo e da MTV Brasil.


Acho que o conjunto dos competidores deu uma amostra interessante sobre os variados tipos de pensamento sobre design que convivem no país. Além disso, a abordagem diferenciada do prêmio A Casa - que inclui projetos de produção coletiva e ações sócio-ambientais - impôs grande desafio para os julgadores. As discussões foram bastante ricas e mostraram que é preciso evoluir continuamente as ferramentas de avaliação e de comparação objetiva para ações que incluem comunidades”.
Renata Mendes é formada em Desenho Industrial pela FAAP. Desde 2002 atua em projetos de geração de renda para comunidades de produção artesanal. Trabalhou em projetos do SEBRAE na Paraíba, Roraima, São Paulo e Minas. Atualmente faz parte da direção da OSCIP Associação Mundaréu. Teve trabalhos premiados no Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira, em 2001, no Prêmio Planeta Casa, em 2007 e no Prêmio Objeto Brasileiro, em 2008. Fora do Brasil, expôs na Feira de Design de Milão, em 2006 e na Diseño con Acento, em Córdoba em 2007. Em 2007 e 2008, fez parte da equipe responsável pelo projeto Designing across Boundaries, realizado em Londres em parceria com o Royal College of Art, com o apoio da TAM, da Embaixada do Brasil em Londres e do British Council.

Foi uma grata surpresa o grande número de inscritos de diferentes regiões. A diversidade de leituras do fazer artesanal também foi ponto forte dos trabalhos, que utilizaram desde as técnicas mais tradicionais aos recursos tecnológicos, combinando com inspirações bem brasileiras, não necessariamente óbvias. Surgiram alguns bons resultados daí. Muita experimentação também com relação às matérias-primas: invenção de novos usos, combinação de diferentes materiais e reuso de materiais de descarte. No julgamento de produtos, as propostas muito diferentes entre si evidenciaram a capacidade inventiva dos concorrentes. Na categoria dos projetos sociais, a pluralidade também deu o tom. Interessante saber que muitas iniciativas estão buscando somar o design às suas ferramentas para a transformação social. Senti falta dos estudantes! De todas as categorias, foram os inscritos em menor número. Quem sabe falte maior envolvimento das universidades com os prêmios de design”.

As categorias:

Objeto de Produção Autoral
1º lugar: R$ 5.000,00 e 2º lugar: R$ 2.500,00

Objeto de Produção Coletiva
1º lugar: R$ 5.000,00 e 2º lugar: R$ 2.500,00

Ação Sócio-Ambiental
1º lugar: R$ 10.000,00 e 2º lugar: R$ 5.000,00

Novos Projetos
Nesta categoria, 03 (três) prêmios no valor de R$ 1.500,00 para produção de protótipos.

Saiba a lista completa dos selecionados no site do museu A CASA: http://www.acasa.org.br

* fotos de todos os produtos selecionados estão disponíveis, é só solicitar

SERVIÇO:
Mostra dos selecionados - “2º Prêmio Objeto Brasileiro”
Abertura: 20 de outubro, às 19h30
De 21 de outubro a 10 de dezembro de 2010.
A CASA – museu do objeto brasileiro
Rua Cunha Gago, 807 – Pinheiros -Tel (11) 3814.9711
31 finalistas selecionados - diversos formatos e materiais
De segunda a sexta das 10h às 19h
Entrada franca
http://www.acasa.org.br/

Assessoria de Imprensa: Solange Viana
tel (11) 4777.0234 – solange.viana@uol.com.br

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A Pipa promove Café Filosófico

Novo ateliê em São Paulo, A Pipa, realiza curso sobre erotismo com o filósofo Contador Borges
Café Filosófico: Erotismo, Beleza e Transgressão
03 encontros – 16, 23 e 30 de setembro

A Pipa, novo ateliê localizado na Vila Madalena, chega a São Paulo com muitas idéias e atitude. Comandado pelas artistas Luciana Felippe e Fernanda Izar, o local pretende ser um ponto de encontro entre artistas e interessados em debater arte entre diversos temas.

Para o mês de setembro A Pipa convida para um “café filosófico” com o professor e mestre, Contador Borges, que durante 03 encontros abordará temas sobre: Erotismo, Beleza e Transgressão. Um bate-papo introdutório gratuito acontece quinta-feira, 02/09, a partir das 19h30, aberto ao público interessado.

Anote na agenda:

16/09 (quinta-feira) – A Dimensão Erótica

- O que é o erotismo

- O erotismo e suas formas

- A experiência

23/09 (quinta-feira) - A Transgressão e a Lei

- a questão do excesso

- a nudez, o sacrifício, o êxtase

- o homem soberano

30/09 (quinta-feira) – A Linguagem do Erotismo

- o erótico na poesia

- o erótico na arte

- a beleza e a feiúra

- o belo e o feio, o feio e o belo

Contador Borges é formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), onde concluiu mestrado. É professor de filosofia na Escola de Sociologia e Política de São Paulo. É poeta, ensaísta e dramaturgo. Tem diversos livros publicados.

SERVIÇO:
Café Filosófico: Erotismo, Beleza e Transgressão, com Contador Borges
03 encontros – 16, 23 e 30 de setembro
Horário: das 19h às 22h
Local: A Pipa: rua Fidalga, 958 (acesso pela r: Rodesia)
Valor: R$ 150,00 para os 03 encontros
Vagas Limitadas
Inscrições: apipa@uol.com.br  – 11 8389.9755 | 9131.4280

Assessoria de imprensa: Solange Viana
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Prorrogado até 03 de setembro: NA CABEÇA

ATÉ 03 DE SETEMBRO - APROVEITE!!
A CASA museu do objeto brasileiro apresenta:
“na cabeça”
Mostra de chapéus de Silvia Lucchi
Até 03 de setembro
Ao entrar no espaço expositivo, o visitante terá uma noção de como é elaborado e construído o trabalho de Silvia. As criações da designer geralmente não nascem no papel, no desenho, mas muitas vezes a partir do material, os fios que viram tramas que viram imagem. Pilotos que trazem outras idéias e mais pilotos num processo intuitivo, como uma evolução constante, onde a melhor idéia prevalece. Silvia cria chapéus compulsivamente, obsessivamente.

Na sua vida profissional Silvia Lucchi mostra um verdadeiro amor pelas peças pilotos, estas peças únicas que logo após nascer já cedem espaço para uma outra peça irmã. Provocativa, Silvia começou cedo.

O trabalho de Silvia Lucchi é conhecido no Brasil especialmente na década de 80, quando trabalhava para ZOOMP e Fiorucci onde realizou criações de peças únicas. Mas foi um convite de Paulo Borges para o Look of the Year que Silvia pode realizar chapéus em escala teatral. Há 10 anos, Lucchi mudou-se para Europa, é só agora volta para o Brasil.

Mas desde sempre Silvia demonstrava sua uma paixão pelo experimento, pela ousadia, e uma incrível obsessão pelas texturas, cores e materiais. Cada pedaço de restos de materiais caídos no chão podem servir de inspiração para novos materiais ou formas.

O começo

Silvia Lucchi estudou em diversas escolas. Passou cinco anos em Florença. Depois se mudou para Milão, para estudar moda na academia Domus, sob a direção de Gianfranco Ferré. Em 1987 completou o masters degree com uma tese sobre o busto feminino. O projeto procura transformar conceitos e idéias em produtos, e na realidade é a primeira pesquisa séria que envolve chapéus.

No Brasil realizou e apresentou 150 peças únicas de roupa na Galeria Simultânea, onde nasceu o primeiro chapéu, modelado em feltro, mimetizando o penteado masculino, ondulado e dividido de lado.

É um pouco disso tudo que o visitante irá conhecer nesta exposição.

Serviço:
“Na Cabeça” exposição de Silvia Lucchi
Abertura: 26 de maio de 2010, às 20h
Visitação: 27 de maio até 03 de setembro de 2010

Local: A CASA museu do objeto brasileiro
Rua Cunha Gago, 807 - Pinheiros -Tel. (+5511) 3814-9711
http://www.acasa.org.br/
Horário: segunda a sexta - 10h às 19h
Entrada franca

Ficha Técnica:
Idealização: Renata Mellão e Marcelo Kahns
Coordenação: Marcelo Kahns
Design da Exposição: Luis Fernando Rocco
Imagem: Fernando Velázquéz
Iluminação: Lincoln Lucchi
Produção: Superlimão Stúdio
Produção executiva: Jaine Silva

Assessoria de imprensa: Solange Viana
Tel (+5511) 4777.0234 - mailto:4777.0234solange.viana@uol.com.br
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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Amazonas em São Paulo

Semana de Gastronomia do Amazonas em São Paulo
de 24 a 28 de agosto no Caesar Park - Vila Olímpia

Para começar, uma salada de palmito de pupunha com agrião e lâminas de pirarucu. Como prato principal, costela de tambaqui grelhada com arroz caboquinho, e de sobremesa, sonho de cupuaçu com chocolate. Tudo isso, regado à caipirinha de cupuaçu. Estes deliciosos pratos, elaborados pela Chef Charufe Nasser, marcaram o inicio do Festival Gastronômico do Amazonas, na cidade de São Paulo. No decorrer da semana, o hospedes e freqüentadores do restaurante Galani, do Hotel Caesar Park faria Lima, poderão também experimentar a caldeirada de tucunaré, caldinho de piranha, paella de peixes da Amazônia, que compõem menu que a chef apresentará.
O jantar inaugural foi oferecido a um seleto grupo de convidados, entre eles, profissionais da gastronomia, do setor turístico e pessoas ligadas aos órgãos apoiadores, como a representante do Governo do Amazonas em São Paulo, Yeda Oliveira e o Chefe da Divisão de Projetos Especiais da Manaustur, Geraldo Diego Lima. Como atração musical, um show intimista, com cantor Carlinhos do Boi, acompanhado por um tecladista e quatro bailarinos, alegrou e animou o ambiente com o ritmo das toadas do Caprichoso e do Garantido.

Durante a semana, hóspedes e clientes habitués também poderão apreciar as fotos de Lula Sampaio, que expõe uma seleção de imagens da Amazônia. Alvo de diversos projetos do fotógrafo, Sampaio se dedica a registrar a diversidade e a riqueza cultural da região desde 1986. Suas fotos já representaram o país no Ano do Brasil na França (2005) e puderam ser vistas em várias galerias no País.

Com o festival gastronômico do Amazonas, a Rede Posadas comemora o seu mais novo empreendimento no Brasil, o Caesar Business Manaus, já inaugurado, mas que tem programado para o último dia de agosto um “open house” para convidados, que poderão visitar e conhecer o empreendimento, segundo informou o Mário Pio, gerente de venda do Hotel. Márcia Brown, diretora de vendas da rede para a América do Sul lembra que “ além de promover de divulgar a gastronomia amazonense, a idéia do festival é despertar nas pessoas o interesse de conhecer o Estado e conhecer sua rica e diferenciada cultura, pois se sabe a cidade de Manaus é o portão de entrada para a maior floresta tropical do planeta. A cidade se destaca por seu desenvolvimento sócio econômico compromissado com a sustentabilidade não só do Brasil, mas também do mundo.”

Já a representante do Governo do Amazonas em São Paulo, Yeda Oliveira, lembrou que “ a partir de agora a tendência é a de que o olhar e o interesse pelo Amazonas sejam cada vez mais ampliados, já que Manaus será a cidade amazônica sede da Copa de 2010 e é o principal centro econômico da região norte, com o 4º maior PIB entre os estados brasileiros e reúne toda a diversidade brasileira em sua história, arte e cultura, com excelentes opções de turismo.”

Serviço Semana da Gastronomia do Amazonas
Período - De 24 a 28 de agosto
Preço – menu completo (entrada, prato principal e sobremesa) R$ 85,00/pessoa (não inclui bebidas e taxa de serviço)
Preços bebidas - a partir de R$ 5,00 (água)
Funcionamento - das 19 horas às 23 horas.
Estacionamento - com manobristas (R$ 17,00)
Forma de pagamento - aceita todos os cartões de crédito.
Capacidade – 90 lugares
Apoio: Governo do Amazonas, por meio da Amazonastur e Escritório de Represebtação em São Paulo, Prefeitura de Manaus, por meio da Manaustur e Azul Linhas Aéreas

O Caesar Park Faria Lima fica na Rua Olimpíadas, 205. Reservas pelo telefone (11) 3049.6689. Informações pelo site www.caesar-park.com.

Comunicação: Solange Viana
11 4777.0234 - solange.viana@uol.com.br

Leia opiniões sobre o livro: "Tudo o que vc queria saber..."

O livro Tudo que você queria saber sobre comercialização de filmes nacionais mas não tinha a quem perguntar já está disponível no site http://www.tudosobrefilmenacional.com.br/. Apenas em formato e-livro e áudio-livro. Veja o que algumas pessoas disseram sobre o projeto:

"Tem muita gente que se compraz em dizer que o mundo não reconhece seu talento, o que pode até ser verdade, mas igualmente verdadeiro é o fato de muita gente não fazer o esforço necessário para criar as condições de o trabalho ser visto. Com esse livro, ninguém poderá mais dizer que o caminho das pedras não está claramente delineado."
João Moreira Salles – VideoFilmes

"O texto de Marta dá o beabá (reflexivo, crítico e essencial) para a construção de um discurso capaz de convencer o mercado a tratar seu filme como: a) uma obra de arte; b) um bom negócio; e c) um exemplo de trabalho. Para quem leciona cinema, o livro de Marta quebra um galho dos mais rígidos, ao responder a pergunta mais recorrente: 'Professor, escrevi um roteiro. O que eu faço agora?'. Marta sabe. Confie nela."
Rodrigo Fonseca - O Globo

A iniciativa de Marta Machado de realização desse livro será de grande valia para o desenvolvimento do setor. A comercialização no setor audiovisual é ainda um tema desconhecido de grande parte dos empreendedores e o livro com certeza contribuirá para estimular uma maior geração de receitas financeiras, fator fundamental para o crescimento da atividade. O formato didático na forma de perguntas e respostas ajudará muito aos novos entrantes.”
Luciane Gorgulho – BNDES

"É uma espécie de tomo da coleção Primeiros Passos na arte de comercialização de filmes, endereçada aos realizadores de primeira viagem."
Carlos Helí de Almeida – Jornal do Brasil

É preciso enfrentar o desafio da distribuição com o mesmo empenho e persistência com que um autor ou produtor encara as outras etapas do processo. E a obra de Marta Machado dá o caminho das pedras para quem se dispuser a cruzar esse Rubicão. Não é pouco.”
Paulo Markun – Jornalista

Marta nos propõe um Manual de Sobrevivência no qual um filme parece poder ter vida própria desde que trilhe caminhos escolhidos dentre várias alternativas e ainda supere obstáculos que se imaginavam intransponíveis. Ela nos ajuda com suas respostas esclarecedoras às perguntas de todos nós.”
Luiz Bretz - VideoFilmes
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uma declaração de amor

Texto escrito pelo crítico de cinema, Luiz Zanin Oricchio, para a amada Maria do Rosário Caetano para o Fest CURTA-SE onde ela será homenageada:

MISSIONARIA DA CELULOSE E DO CELULOIDE
POR LUIZ FERNANDO ZANIN ORICCHIO (*)

Para o Curta-SE 2010

Se ela pudesse, leria todos os jornais do mundo. Como não pode, contenta-se com os três que recebe em casa todas as manhãs e mais alguns "de todos os Brasis", que compra quando vai aos muitos cinemas que circundam a Avenida Paulista. Maria do Rosário Caetano é assim. Uma vocação de jornalista como nunca vi igual. Fascinada pela notícia, fissurada pelo dia-a-dia, fanática pelo papel, usa a internet de maneira frenética, porém com um saudável pé atrás. Leitura, para ela, só na velha e boa celulose. Haja florestas para abastecer tanta fome.

Pois foi desse jeito, lendo e colecionando os papeis que ela não joga fora (para meu desespero), que Rô se tornou a mais bem preparada jornalista cultural do País - em especial quanto a um tema, o cinema, e o cinema brasileiro em particular, que ela acompanha de perto há décadas.

E, claro, acompanha não como leitora, mas como repórter, participante e testemunha. A Rosário pode ser vista e ouvida nos debates de uma infinidade de festivais brasileiros. É a rainha dos debates e moderadora de muitos deles. Parece conhecer todos os diretores, todos os atores, os figurinistas, maquiadores, os contra-regras e pode chamar, pelo nome, do mais badalado produtor ao anônimo que segura as lâmpadas no set, que a gente chama de "pau de luz". Nada e nem ninguém do cinema brasileiro parece lhe ser estranho.

Por um simples motivo: Rô ama o cinema brasileiro porque ama o Brasil acima de tudo. É nacionalista, não no sentido estreito de ignorar o resto do mundo ou pregar patriotada. É nacionalista porque não se considera cidadã de segunda categoria por ter nascido no Brasil, em Minas Gerais, numa cidade chamada Coromandel. Pelo contrário. Orgulha-se de sua origem. Sente-se igual a todos, alemães, portugueses, norte-americanos, vietnamitas ou chineses. Pratica um nacionalismo do tipo que a coloca na altura dos olhos dos seus semelhantes. Nem acima e nem abaixo. No mesmo nível.

Por isso mesmo, sente-se particularmente solidária com os que sempre foram considerados “inferiores” pelos supostos donos do mundo (e às vezes por si mesmos): os brasileiros e todos os irmãos latino-americanos – nossos vizinhos de continente, em geral tão ignorados aqui mesmo no Brasil, cuja elite tem como modelos ora os europeus ora os americanos do norte.

Foi pensando nisso que Rosário escreveu seu livro mais importante, o pioneiro "Cineastas Latino-Americanos" (Estação Liberdade, 1997), uma série de entrevistas e perfis biográficos com os principais diretores do continente. É leitura obrigatória para quem se interessa pelo assunto.

Como são obrigatórios os livros que produziu para a coleção Aplauso, com perfis de cineastas e atores como Fernando Meirelles, João Batista de Andrade e Marlene França. Esses textos aliam a argúcia da entrevistadora, sempre bem documentada sobre o assunto ou o personagem, ao texto trabalhado e límpido, fruto de quem frequenta os melhores autores da literatura. Sim, a Rosário, além de formada em jornalismo, concluiu o curso de Letras, ambos na UnB, em Brasília, cidade para onde foi depois de sair de Coromandel, e onde passou a juventude, casou-se, teve filhos, trabalhou e deixou enorme número de amigos e admiradores quando de lá saiu, em 1994, para viver em São Paulo.

Rosário durante muitos anos trabalhou nas redações de jornais como Correio Braziliense e Jornal de Brasília, como repórter, repórter especial ou editora de cultura. Tornou-se correspondente do JBr em São Paulo quando para lá se mudou. Ao deixar o jornalismo diário, depois de muitos anos de atividade, passou a atuar na internet. “Analfabeta digital”, como ela mesma se define, tirou do nada um boletim que batizou de "Almanaque". Uma publicação artesanal, que ela envia manualmente para três mil pessoas e lhe valeu uma tendinite crônica no braço direito.

Em pouco tempo, o "Almanaque", que é mensal, e o "Almanakito", um derivativo diário, tornaram-se referência nacional no meio cinematográfico e não é raro que paute e seja citado por jornalões tradicionais. Algumas revelações do Almanakito se tornaram reportagens escritas nos jornais de primeira linha do País. Rosário é prova viva do alcance e das possibilidades do jornalismo na internet. Com seu "Almanakito", ela multiplicou seus correspondentes e amigos pelo Brasil afora e mesmo no exterior (um dia, para minha supresa, ela veio me falar de uma “amiga russa”, Elena Beliakova, que havia conhecido na rede e era fã de Jorge Amado). Criou uma rede de dependentes do Almanakito, viciados que se informam e se orientam pela leitura desse boletim e se queixam quando eventualmente são esquecidos nas remessas.

Aos 55 anos, a Rô continua em atividade febril. Percorre vários festivais de cinema ao longo do ano e já até perdeu medo de avião, menos por mérito que por necessidade. Quando está em casa, consome seu dia lendo, fazendo contatos e abastecendo edições sucessivas do Almanakito. Tornou-se ponto de referência de informação quente e de credibilidade, coisas raras na internet. É uma jornalista em tempo integral.

O encontro de uma pessoa com sua vocação não se dá sem problemas. Rô se queixa de dores de cabeça recorrentes, típicas de quem vive o tempo todo no olho do furacão. Ainda acha que pode pegar o mundo com as mãos, esse mundo que teima em crescer em escala exponencial e a lhe fugir do controle. Leva tudo a sério, com o fanatismo dos santos e dos devotos. Por isso às vezes lhe falta o humor, que tanto ajuda a relativizar as coisas. Pensando bem, tudo isso está interligado e faz parte de um sistema: quem se acha imbuída de uma missão não se permite descanso nem brincadeiras. Para a Rô, o cinema não é uma diversão, nem mesmo uma arte – é uma causa. E ela a defende com o rigor de uma revolucionária. São defeitos ou qualidades? Depende do ponto de vista. Há quem ache a sua dedicação ao trabalho excessiva, roubando tempo e atenção que poderiam ser empregados de outra forma. Existe quem pense que nada existe de mais bonito que uma paixão como essa, levada às últimas consequências.

Como julgar de maneira objetiva, ainda mais quando se ama a personagem?

(*) Luiz Fernando Zanin Oricchio é jornalista e crítico de Cinema, do jornal O Estado de S. Paulo (Estadão), autor dos livros "Cinema de Novo - Um Balanço Crítico da Retomada", "Guilherme de Almeida Prado" (Coleção Aplauso) e "Fome de Bola - Cinema e Futebol no Brasil", além de companheiro, há quase duas décadas, de Maria do Rosário.
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terça-feira, 27 de julho de 2010

Marta Machado lança e-livro em Porto Alegre

“Tudo o que você queria saber sobre comercialização de filmes nacionais e não tinha a quem perguntar” de Marta Machado - lançamento em 07 de agosto


Com o objetivo de esclarecer e ajudar quem está fazendo seu primeiro filme e pretende apresentar em circuito comercial, será lançado em 07 de agosto, em Porto Alegre, o e-livro e áudio-livro “Tudo o que você queria saber sobre comercialização de filmes nacionais e não tinha a quem perguntar”. Escrito por Marta Machado, presidente da ABCA – Associação Brasileira de Cinema de Animação e produtora da Otto Desenhos Animados de Porto Alegre, este projeto é o resultado dos registros de todas as informações colhidas ao longo de sua caminhada na comercialização do longa-metragem Wood & Stock – sexo, orégano e rock n roll.

Em 2007, a iniciativa recebeu o financiamento do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre (Fumproarte) e a autora iniciou uma vasta pesquisa de informações sobre comercialização de filmes brasileiros. Por não existir bibliografia especializada no assunto, muitos dados foram organizados a partir de entrevistas com profissionais da área de produção, distribuição / vendas e exibição de obras cinematográficas.

O resultado foi organizado em formato de perguntas e respostas que traduzem boa parte das aflições de um realizador brasileiro ao executar a comercialização de seu primeiro projeto de longa-metragem. Ao todo são 141 perguntas e cerca de duzentas páginas que trazem informações, análises, trechos de entrevistas; além de perfis de público/consumidor, formulário de avaliação de filmes e exemplos de editais. Muitos trechos trazem relato em primeira pessoa da autora Marta Machado com colaboração da também produtora executiva Ana Adams de Almeida.

O livro será vendido através do site oficial www.tudosobrefimenacional.com.br em versões impressa, digital e áudio-livro. O preço será bastante acessível, apenas R$ 10,00 – sendo que o leitor poderá acessar as 20 primeiras páginas gratuitamente antes de efetuar a compra.

Outro aspecto inovador deste projeto é a proposta de interatividade junto aos leitores, realizadores, estudantes ou público em geral. O site terá seções abertas para que os visitantes registrem suas experiências pessoais/profissionais na comercialização de filmes e também inserir novas perguntas que serão respondidas pela autora.

O lançamento do livro “Tudo o que você queria saber sobre a COMERCIALIZAÇÃO DE FILMES NACIONAIS mas não tinha a quem perguntar” de autoria da produtora Marta Machado – com colaboração de Ana Adams de Almeida e financiamento do FUMPROARTE – será marcado por evento exclusivo no dia 07 de agosto de 2010. Nesta data, a autora recebe o pesquisador francês Eric Mardoché Belhassen que apresentará sua experiência no Brasil com testes de audiência (screenings), análises estatísticas durante a divulgação e lançamento de um filme de longa-metragem nacional. A exposição contará com estudo de casos como “Divã”, “Se Eu Fosse Você”, “Lula – o filho do Brasil” e “O Ano em que meus pais saíram de férias”.

A palestra com Eric Mardoché Belhassen e Marta Machado acontece na Sala Multiuso do Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro – Porto Alegre, RS), das 14h30 às 18h30, com entrada franca.

SERVIÇO:
Título: “Tudo o que você queria saber sobre comercialização de filmes nacionais e não tinha a quem perguntar”
200 páginas - digital e áudio-livro.
Venda através do site www.tudosobrefilmenacional.com.br ao preço de R$ 10,00.
PROGRAMAÇÃO:
07 de agosto – lançamento do site oficial do livro

07 de agosto, 14h30 às 18h30 – palestra com Eric Mardoché Belhassen que apresentará sua experiência no Brasil com testes de audiência (screenings), análises estatísticas durante a divulgação e lançamento de um filme de longa-metragem nacional. A exposição contará com estudo de casos como “Divã”, “Se Eu Fosse Você”, “Lula – o filho do Brasil” e “O Ano em que meus pais saíram de férias”.

LOCAL: Santander Cultural
Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro – Porto Alegre, RS
FINANCIAMENTO: Fumproarte
APOIO: Santander Cultural
Realização: Marta Correa Machado
Assessoria de imprensa: Solange Viana
tel (11) 4777.0234 – solange.viana@uol.com.br

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Renata Barros é residente no Cité des Arts, Paris

Renata Barros exibe mostra no Eixo Brasil-França e realiza residência artística em Paris

Desde de maio as obras da artista paulistana Renata Barros estão sendo mostradas concomitantemente nos dois paises. Na França, seus trabalhos estão expostos no Museu da Tour Carrée de Sainte Maxime (cidade litorânea proxima de Saint Tropez, Cannes, Antibes). Em São Paulo, Renata Barros participou da Mostra Interativa “Shoa – Reflexões por um mundo mais tolerante no SESC Pompéia da capital paulista, com diversas obras.

A partir de 27 de julho Renata Barros será a artista residente no "Cité des Arts" (Paris) para desenvolver novos projetos.

Formada pela FAAP, Renata rapidamente começou a expor no exterior (Berlin, Kohl, Santiago, Buenos Aires, Bruxelles e, é claro, em Paris) e em cidades brasileiras (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Santos, Florianopolis, Brasília, João Pessoa e Curitiba). Nos ultimos anos esteve presente na Feira de Arte Contemporânea La Slick de Paris e na SPArte de Sao Paulo, além de ter merecido uma mini retrospectiva em Paris, ano passado.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Coquetel Iva Sonda na Casa Cor 2010

No dia 07/07 a artista plástica, Iva Sonda, recebeu amigos para coquetel na Casa Cor 2010, onde a artista apresenta uma enorme escultura intitulada PRÓTESE (4 X 5 metros), que ocupa o ambiente “Joalheria” da mostra. Seu novo trabalho consiste em reconstruir árvores através da junção de troncos descartados pela cidade e o uso do cobre em fundição, o primeiro metal usado pelo homem. Cria-se uma natureza imutável e recicla não somente a árvore, mas também a relação do homem com o ambiente onde vive.

Para a artista "a ambição deste trabalho é devolver vida à natureza em sua última circunstância e preservar sua memória física e espiritual", explica. Veja quem passou por lá.

O "Espaço Joalheria" (nº 42) é assinado pela designer de interiores, Daniela Colnaghi, com jóias representadas pela Gharimpeira. Até 18 de julho. Uma boa dica.

Festival de Inverno da Granja Viana

Leia no Guia da Folha matéria sobre o 1º Festival de Inverno de Gastronomia da Granja Viana.
É só clicar aqui!!
E também no site "seu restaurante" clicando aqui.
Na Revista Citta clique aqui e também no Guia da Semana clique aqui.
No Cotia Online. E no Alta Gastronomia, aqui.
Boa Leitura!
Foto: Pedro Pacheco - Restaurante Dom Camilo

terça-feira, 13 de julho de 2010

Iva Sonda é destaque na casa cor 2010

Até 18 de julho no Jockey Club

Seu refúgio sempre foi à natureza. Iva Sonda trabalha sem medo do desafio que diversos materiais propõem, eles servem apenas como instrumentos para traduzir seu universo. O feminino e suas questões, as formas da natureza, e uma série intitulada “Escadas” são alguns dos temas que marcam a obra da artista, que apresenta uma instalação até 20 de julho na Casa Cor 2010.

Responsável pela escultura de 4 X 5 metros, que ocupa o ambiente “Joalheria” da Casa Cor 2010. Seu novo trabalho intitulado ‘PRÓTESE’ consiste em reconstruir árvores através da junção de troncos descartados pela cidade e o uso do cobre em fundição, o primeiro metal usado pelo homem. Cria-se uma natureza imutável e recicla não somente a árvore, mas também a relação do homem com o ambiente onde vive.

A ambição deste trabalho é devolver vida à natureza em sua última circunstância e preservar sua memória física e espiritual.

Iva Sonda nasceu em Itatiba do Sul, no Rio Grande do Sul. Depois de alguns anos dividindo a direção da empresa, primeiramente com o marido e depois com os irmãos do marido, resolveu sair da sociedade e dar vazão a sua arte. Pela primeira vez na vida pode escolher o que realmente gostaria de fazer, já que ficar sem produzir é algo impensável para ela.

É formada em Artes Plásticas pela Escola Panamericana de Artes, faz cursos de Escultura da Faap com Vlavianos e inúmeros cursos com Antonio Nóbrega e Charles Watson. Veja currículo completo abaixo.

SERVIÇO:
PRÓTESE – escultura em madeira por Iva Sonda
Casa Cor 2010 - até 18 de Julho
Horário: terça a sábado e feriados 12h às 21h30 - domingo 12h às 20h
Local: Jockey Club de São Paulo
Av. Lineu de Paula Machado, 1.075 - Cidade Jardim - São Paulo - SP
Tel. Jockey: (11) 3034-6201
Assessoria de imprensa: Solange Viana - tel (11) 4777.0234 solange.viana@uol.com.br
mais notícias no BLOG: http://solangeviana.blogspot.com/

IVA SONDA - Itatiba do Sul - RS
Vive e trabalha em São Paulo – SP

EXPOSIÇÕES COLETIVAS:

-Espaço Cultural do Banespa- São Paulo- SP, exposição ‘”Introdução”, outubro/2000.
-Espaço Cultural Brasilton- Contagem –BH, exposição Projeto Integração, maio/2002.
-Sala São Paulo na Estação Júlio Prestes- São Paulo- SP, exposição do I Leilão de Arte Solidária, organizada pela Fundação Gol de Letra, junho/2002.
-MUBE – Museu Brasileiro de Escultura- São Paulo- SP, exposição I Mostra Darcy Penteado de -Arte, junho/2003.
-Museu da Casa Brasileira- São Paulo- SP, exposição “O Sagrado e o Profano”, julho/2003.
-Memorial da América Latina- São Paulo- SP, Homenagem Carlos Paez Vilaró, março/2005.
-MAC –Pavilhão da Bienal – São Paulo- SP, Lançamento Anuário de Artes Plásticas, outubro/2005.
-Bienal de Artes de Sorocaba- Sorocaba- SP, agosto/2007.
-Grande Exposição de Artes Bunkyo- São Paulo- SP, outubro/2007.
-FAAP- São Paulo- SP, exposição “5 Anos”, setembro/2008.
-Memorial da América Latina- São Paulo- SP, exposição “6ª Exposição Nacional de Artes Plásticas”, dezembro/2009.

Quem é quem: Múltiplos397

Os artistas:
Luiz Roque (Cachoeira do Sul, 1979). Vive e trabalha em São Paulo.
O artista participa do programa "Constructing Views: Experimental Film and Video from Brazil" a partir de 19 de agosto no New Museum (NY).
Usa filme, vídeo, fotografia e neon como meio. Seu trabalho tem sido mostrado individualmente em lugares como Paço das Artes (Temporada de Projetos, São Paulo, 2oo8) e Ateliê Subterrânea (Porto Alegre, 2oo9) e em coletivas como "Abre Alas" (A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, 2o1o) e "Video Links Brazil" (Tate Modern, Londres, 2oo7). Seu vídeo "Projeto Vermelho" recebeu o prêmio FIAT (2oo6) e foi exibido na 12a. Biennnial de L'image en Mouvement (CIC, Genebra, 2oo7). Em 2o1o participa da mostra inaugural da Fundação Vera Chaves Barcellos, "Silêncios & Sussurros" (Viamão RS). Recebeu por duas vezes a bolsa Talent Campus (Universidade del Cine, Buenos Aires 2oo5 e Berlinale, Berlin, 2oo7).
 
Laura Huzak Andreato (1978) nasceu, vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Sua última exposição individual Balneário aconteceu na Funarte de São Paulo em 2007, entre as duas exposições individuais e coletivas destacam-se: a Mostra Espaços Funarte Artes Visuais, São Paulo (2007); Mecanismos de Aferição no Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo (2006), Planta Baixa na Rua Camaragibe 236, São Paulo (2005); entre outras. A artista foi selecionada para a residência no ateliê de gravura da Fundação Iberê Camargo (2006). Também produziu figurinos para peças de teatro e shows, entre eles Dança-eh-Sá (2006), de Tom Zé. Atualmente, ministra aulas de desenho no curso de arquitetura da Escola da Cidade.

Nazareno nasceu em Fortaleza, vive e trabalha em São Paulo. Formou-se em Artes Plásticas pela UNB (1998). Trabalha com instalações, objetos e desenho. Realizou recentemente uma mostra individual na Galeria Mariana Moura, em Recife. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se Jogos de Guerra no Memorial da América Latina em São Paulo (2010) ; Brasília síntese das artes no Centro cultural Banco do Brasil no Distrito Federal (2010); Geração da Virada - Os anos recentes da arte brasileira no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo (2006). Indicado para o Prêmio Marcantônio Vilaça (2006), também publicou o livro São As Coisas Que Você Não Vê Que Nos Separam (2004). Atualmente é representado pela galerias Mariana Moura (Recife), Paulo Darzé (Salvador) e Emma Thomas (São Paulo).

Fabio Flaks (1977) nasceu, vive e trabalha em São Paulo. É formado em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Arquitetura e Urbanismo da USP (2000). Em 2009 defendeu a dissertação A representação do vazio no cotidiano tornando-se mestre em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da USP(2009). Realizou recentemente a individual Rente no Centro Universitário Maria Antônia (2010), além de individuais na Galeria Virgílio (2006), no Centro Cultural São Paulo (2003) e na Galeria Adriana Penteado (2001). Entre as exposições coletivas que participou destacam-se Paisagem Bruta na Galeria Virgílio (2006) e a 9ª Bienal Nacional de Santos (2004), onde obteve menção honrosa.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Múltiplos397 - abre na sexta - 02 de julho

Multiplos397
o que não é simples e nem único...
Laura Huzak Andreato, Fabio Flaks, Nazareno e Luiz Roque
Gravura/fotografia/objeto
Abertura 02 de julho, sexta-feira, a partir das 19h

visitação: de 02 de julho a 02 de agosto de 2010
No ateliê397, Rua Wisard, 397 – tel. (11) 3034-2132

Com abertura marcada para 02 de julho, sexta, a exposição coletiva Multiplos397 apresenta obras dos artistas selecionados Laura Huzak Andreato, Fabio Flaks, Nazareno e Luiz Roque, que com tiragem de 40 unidades cada, produziram gravura, fotografia, e dois objetos para o ateliê397, que agora atua com a coordenação de Marcelo Amorim e Thais Rivitti.

O ateliê397 é um espaço que realiza projetos de arte: exposições, publicações e debates sobre arte contemporânea brasileira. Instala-se na cidade como um local alternativo, que visa amenizar os efeitos a falta de espaço para exibição e discussão de arte na cidade de São Paulo.

O objetivo deste projeto é estimular a produção de novas obras, o colecionismo como prática cultural, formar novos públicos e divulgar trabalhos de artistas contemporâneos, além de desenvolver novos projetos. A proposta é de, que cada colaborador, invista R$ 1600, adquirindo um conjunto de quatro múltiplos. (uma gravura, uma fotografia, e dois objetos - todos com tiragem de 40).

Os trabalhos são inéditos e foram criados especialmente para esta exposição. Além dos múltiplos cada artista irá apresentar obras recentes como pintura, desenho, vídeo e instalação nos demais espaços expositivos

Os artistas

Laura Huzak Andreato (foto acima)- São Paulo, SP
Vive e trabalha em São Paulo, SP
“Depois de, depois de, depois de...” 2010 - Acrílico, lâmpada e instalação elétrica (16 x 36 x 5 cm)
A obra Depois de, depois de, depois de..., de Laura Huzak Andreato, consiste em uma caixa de acrílico preto – com um recorte irregular na parte frente – da qual sai uma luz vermelha. Quando a peça é fixada na parede, sugere a imagem do sol se pondo atrás de montanhas. Um pôr-do-sol eterno, portátil, ligado à tomada, pronto para ser levado para casa.

Dos objetos utilitários – do universo do design e da decoração – a obra conserva os materiais sofisticados, o acabamento impecável e a lógica da reprodutibilidade. Na exposição, as peças figuram lado a lado, formando uma grande linha do horizonte. A seriação, procedimento minimalista por excelência, reforça a monótona passagem do tempo, contado por auroras e ocasos. Entre o alto design e o clichê das representações de pôr-do-sol, sobressai a ironia presente na tentativa de trazer a natureza para o ambiente doméstico.

 Fabio Flaks-1977 - São Paulo, SP
Vive e trabalha em São Paulo, SP
Amplificador, 2010 - Gravura em metal - (54 x 78cm)

De volta aos amplificadores Marshall, como na série de desenhos recentemente apresentados no Centro Universitário Maria Antonia, Fabio Flaks faz agora uma incursão pela gravura. O amplificador, objeto associado ao universo pop do rock e dos grandes shows de música, aparece nesta obra como uma espécie de relíquia. A figura que vemos representada aqui se confunde com desenhos de objetos antigos, em almanaques e enciclopédias. Descontextualizado, apartado da cena que normalmente habita, o amplificador torna-se estranhamente poético e nostálgico, como se conservasse a memória das músicas que já passaram por ele. Não raras vezes, a poética de Flaks opera nesse sentido, seus trabalhos têm o poder de conferir àquilo que representam – até mesmo a objetos produzidos industrialmente e em série – uma presença distinta, inaudita.

Nazareno-1967 São Paulo, SP
Vive e trabalha em São Paulo, SP
Silêncio por favor, 2010 - Vidro, madeira e água (41,5 x 27 cm)

A obra de Nazareno para o projeto ‘Múltiplos 397’ situa-se no limite da visibilidade. As quatro taças de cristal, colocadas sobre uma tábua de madeira, permanecem silenciosas, sem chamar atenção para si mesmas. Para acionar a obra, temos que tocá-la, literalmente. A ocupação do espaço não se faz apenas pela presença visual dos objetos, mas também pelo toque do espectador e pela propagação do som que deles emana. O trabalho acontece nesse trânsito: aparece, desaparece, converte-se em música, ocupa o espaço, convocando plenamente a sensibilidade do observador. A produção do artista, já bastante conhecida no meio, normalmente é associada a desenhos delicados, inspirados em contos de fadas, no imaginário infantil ou em situações cotidianas. São desenhos que tocam o vazio, mostrando associações inesperadas, gestos mínimos e frases curtas, porém carregadas de significado.

Luiz Roque-1979, Cachoeira do Sul, RS - Vive e trabalha em São Paulo, SP
Das Mosnter, 2010, Ampliação fotográfica a partir de filme positivo Super-8 (25 x 45 x 34 cm).

Os filmes de Luiz Roque sustentam uma posição de ambigüidade, entre a paródia e o elogio. Rodados em super-8, eles utilizam o repertório e a linguagem de filmes antigos, dos primórdios do cinema. A foto Das monster, feita pelo artista para o projeto no Ateliê 397, é um still de um desses filmes do artista, que leva o mesmo título. A foto mostra uma pessoa caminhando, rosto e corpo cobertos por um longo tecido, em meio a uma paisagem montanhosa e enevoada. Ao mesmo tempo em que há algo cômico nesse retrato do “monstro - fantasma” e na referência à paisagem sombria, tão recorrente nos filmes do expressionismo alemão, a foto não para de nos seduzir. Por mais fetichizados que esses elementos possam parecer (eles hoje claramente deixaram de ter um estatuto cult e se tornaram clichês da indústria cultural) há no trabalho algo poético que resiste.

Multiplos397
Artistas selecionados: Laura Huzak Andreato, Fabio Flaks, Nazareno e Luiz Roque
Obras: Gravura/foto/objeto
Valor: R$ 1600, conjunto de quatro múltiplos sendo; uma gravura, uma fotografia, e dois objetos (todos com tiragem de 40).
Abertura: sexta 2 de julho a partir das 19h.
Visitação: De 2 de julho a 2 de agosto de 2010, de terça a sábado das 14 às 18h. Entrada Franca
Local: Ateliê397 - Rua Wisard, 397 – Vila Madalena
Tel: (11) 3034-2132
Coordenação: Adriana Penteado
Concepção: Thais Rivitti e Marcelo Amorim
Podução: Mariana Trevas
Assistentes de produção: Isabela Rjeille e César Rivitti
Design gráfico: Marcelo Amorim
Assessoria de imprensa: Solange Viana
(5511) 4777.0234 - solange.viana@uol.com.br