quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Jóia Contemporânea Brasileira no museu

A CASA museu do objeto brasileiro apresenta:
Exposição Jóia Contemporânea Brasileira
Curadoria: Miriam Mirna Korolkovas
Abertura: 6 de abril, quarta-feira, 19h30
Visitação: de 7 de abril a 3de junho de 2011

A jóia possui como suporte o corpo humano. E é isso que a partir de 6 de abril A CASA museu do objeto brasileiro pretende mostrar com as obras realizadas por 12 artistas que farão parte da exposição Jóia Contemporânea Brasileira que permanece até 3 de junho, com curadoria da artista, Miriam Mirna Korolkovas.

A CASA museu do objeto brasileiro acolhe a joalheria, como expressão artística de nosso povo, seja ele graduado nas academias ou não, abarcando todos que trabalham com a tridimensionalidade numa escala confortável que se adéqua ao corpo humano, incluindo as cooperativas de artesãos e os índios. Agregará também outras atividades artísticas: música, dança, artes visuais e áudio visual.

Cada etnia que habitou e que habita este planeta já produziu uma jóia. Os artistas desta mostra não possuem preconceito quanto ao uso de materiais que não seja o ouro ou a prata. Usam todos eles, inclusive os descartáveis como, por exemplo, a Mana Bernardes que usa em sua produção garrafas PET. O ouro assim como o ferro, a madeira, a fibra de buriti, são produtos da terra e interdependentes num sistema equilibrado. Diante da diversidade de materiais a jóia como expressão artística não se prende ao que é entendido como luxo pelos consumidores vorazes. A jóia produzida pelo artista não se prende à matéria que se entende como sendo nobre por alguns.

É um pouco disso que o visitante irá encontrar nesta mostra. Para Miriam Mirna: “A CASA Museu do Objeto Brasileiro está nos proporcionando gritar e mostrar o que existe aqui nesse País de tão belo e rico. É mesmo cansativo nadar contra a maré. Estamos participando de um momento histórico, de coragem em apresentar para todos o nosso trabalho que se manteve escondido”, completa.

A intenção da exposição jóia contemporânea brasileira é mostrar a jóia de hoje, que é confeccionada e construída com desenho pensado, inventado. É projetada, contem idéias. As jóias contemporâneas não se apegam ao material mais caro, como o ouro. Todos os materiais são preciosos, são da terra.

A jóia contemporânea carrega a pesquisa de formas, de material, de intenção. Ela não acontece por acaso, ela tem projeto e é isso que o visitante encontrará no museu A CASA.

Fotos ilustração release: 1.  Bettina Terepins – 2. Mirla Fernandes - 3. anéis

SERVIÇO:
JÓIA CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA
Abertura: 6 de abril, quarta-feira, 19h30
Visitação: de 7 de abril a 3 de junho de 2011
12 artistas artesãos com 36 peças no total
Local: A CASA museu do objeto brasileiro
Rua Cunha Gago, 814 – tel 3814.9711
acasa@acasa.org.brhttp://www.acasa.org.br/
De seg a sexta das 10h às 19h
Entrada Franca

Assessoria de imprensa: Solange Viana
Tel 11 4777.0234 – solange.viana@uol.com.br
Mais informações: http://solangeviana.blogspot.com/

Ficha Técnica
Direção geral: Renata Mellão
Curadoria, cenografia e coreografia: Miriam Mirna Korolkovas
Coordenação: Cláudia Vendramini e Jaine Silva
Produção: Jaine Silva
Assistência de produção e divulgação: Daniel Casquel de Tomasi
Assistência de curadoria: Roberta Nese
Artistas: Aglaize Damasceno, Alice Ursini, André Lasmar, Audrey Girotto, Bettina Terepins, Carolina Pedroso, Cooperativa Lã Pura, Gabriela de Rolt, Henna Lee, Krahôs, Mana Bernades e Mirla Fernandes

Ensaio musical: Julia Pedron Peres (Flauta transversal) | Micaela Marcondes (Violino)
Ensaio corporal: Larissa Korolkovas Buitron
Música : Choro do Rio de Caito Marcondes, Chovendo na Roseira de Tom Jobim com arranjo de Daniel Amorim e Sons de Carrilhões de João Teixeira Guimarães com arranjo de Daniel Amorin
Figurino : Flavia Aranha
Projeto gráfico : Ana Paula Prado
Fotografia : Tomas Kolisch Jr.
Áudio visual : Carlos Iglesias e Lina Lopes
Secretaria : Cleide Lopes
Manutenção e montagem: Alex Belarmino e José Mendes de Araújo
Apoio: Flávia Aranha
Realização : A CASA museu do objeto brasileiro